Schonberg, Louise



Nome Completo: Louise Bourdillon Schonberg.
Alcunhas: Valerie, Lou-lou, e alguns apelidos bizarros que só mesmo o tio dela para chamá-la assim. Outras pessoas a chamam somente de Louise (até agora, ao menos).
Idade e Ano: 14 anos, 4° ano.
Hoobies: Tocar piano, beber chá, tirar fotos de pessoas escondida e dormir.

Recentemente transferida para a Escola Preparatória Prufrock, Louise é dotada de uma personalidade inconstante. Geralmente calma e reservada, pode adotar uma postura espontânea ou até mesmo dramática em certos momentos; mesmo educada, sabe ser sarcástica. De vez em quando é vista com sua famosa cara de tédio, mas o que muitos não entendem são seus surtos repentinos de idéias, quando pode parecer um pouco excêntrica. Também é uma adepta da preguiça e do sono, sendo estas suas verdadeiras drogas; verdade é que quando está sonolenta realmente parece uma drogada, bêbada ou similar. É órfã de pai e mãe, mortos – tipicamente – no incêndio que destruiu a mansão da família, juntamente dos seus dois irmãos, quando tinha 10 anos. Até hoje acredita que um de seus irmãos esteja vivo, pois avistou um deles saindo pelos fundos da mansão; não pôde identificar qual era por serem gêmeos. O fato de ninguém crer em seu relato despertou-lhe seu gosto por fotografia, afinal, uma foto é uma prova inquestionável para qualquer situação. Salvou-se do incêndio quando alguma pessoa a jogou do segundo andar para o gramado, e desde então, morre de medo de altura. Passou a viver com François Bourdillon, o cozinheiro da mansão e a quem Louise hoje considera um tio. Era o empregado em que sua família mais confiava, e por isso, está sob os cuidados dele até seus 18 anos, onde terá direito à fortuna dos pais, que está guardada a sete chaves no banco da Administração Financeira de Heranças. Nenhum banqueiro específico está responsabilizado pela herança, logo ela só pode ser acessada através de uma senha que, até agora, a garota não faz a mínima idéia de qual seja. François somente tem a ela e ao seu filho, já que é viúvo, mas a casa sempre está cheia de parentes. Agora, a família dele tornou-se a única família da garota. Dizem ser muito parecida com sua madrinha, Beatrice, - com exceção da sua heterocromia (um olho de cada cor) – mas poucos costumam fazer essa observação, seja por não conhecer a madrinha de Louise ou pelo fato da mulher estar morta. A pedido do tio não utiliza mais o sobrenome Baudelaire, segundo ele por medidas de segurança. Além de tocar piano e ser fanática por chá, tira notas melhores que a maioria dos alunos sem muito esforço. Sempre estudou na escola perto de casa, porém, subitamente François a mudou para a Prep Prufrock, que por sinal fica muito, muito longe do seu lar.

Filiação: Edmond Abbot Schonberg x Melanie Saint-Fourier Baudelaire

Parentes

François Vatel Bourdillon; "Tio" e atual tutor
Um excelentíssimo cozinheiro, sempre serviu à família de Louise. Mais que um empregado, era um amigo e confidente; aquele a quem os patrões mais confiavam dentro da mansão. Não fosse por isso, foi deixado claro que, em caso de catástrofe e mais nenhum parente estivesse apto a abrigar os Schonberg filhos, ele seria o novo tutor. Mesmo que repugnava-lhe a idéia de que fosse necessária programação tão sombria – uma catástrofe desse tipo não poderia ser tão comum de acontecer -, o homem aceitou com alegria, tamanha era a amizade e fidelidade entre eles. O que de fato ocorreu, com a única diferença de que não seriam mais todos os Schonberg filhos, já que os gêmeos também morreram no incêndio. Acolheu a caçula e única sobrevivente Louise, a quem costuma chamar por uma grande sorte de apelidos bizarros. Sua aparência é de um senhor preocupado com seus próprios problemas e acima do peso, mas diferentemente do que aparenta, é bastante engraçado, divertido e bondoso. Vive suspirando por Valerie, sua falecida mulher e mãe de seu filho Ludwig, freqüentemente contando como era uma mulher independente e indomável, falando das suas frases e seu jeito de se vestir. “Valerie” se tornou um apelido carinhoso que François costuma usar para chamar aquelas mulheres com quem tem uma amizade forte ou admira; inclusive é um dos nomes que mais chama Louise, sendo a garota a pessoa que ele mais apelida por este nome. Apesar de fazer pratos deliciosos, é um pouco distraído e tem uma tendência incrível para errar levemente na receita e deixar o prato com uma aparência pouco apetitosa ou comestível. Uma típica observação do jantar de domingo feito por François: “Apesar de o suflê ter murchado e estar azul, ele está magnificamente saboroso”. Ele utiliza esse fato para reafirmar um de seus bordões mais utilizados: “Não julgue um apfelstrudel sem cor antes de provar seu recheio, docinho!”, o que seria uma espécie de versão pessoal para “Não julgue um livro pela capa”.
Ludwig Holand Vatel; "Primo"
Introvertido e reservado, Ludwig é um rapaz de 15 anos que parece ter bem uns 5 anos a mais. Alto, magro e com cabelos cor de fogo, está sempre com uma aparência doentia ou com cara de que está sentindo alguma dor muito forte no estômago, tirando aqueles momentos em que está fitando maniacamente alguma coisa, quando seus olhos brilham de uma maneira aterradora. Por vezes é visto lendo um livro longo sobre etiqueta, doenças urinárias ou qualquer coisa bastante maçante; por outras, escorado no sofá suspirando como um homem de meia idade que acabou de ficar viúvo. Tenta se manter afastado das pessoas porque seu grande segredo é que é, na verdade, um pervertido completo. Seu problema começou quando pequeno. Sua mãe, Valerie, era uma cantora e dançarina, a vedete principal de uma famosa casa de shows. Tinha os cabelos cor de fogo – que mais tarde Ludwig herdou – e era impulsiva, sem papas na língua, extrovertida e altamente feminista. Apaixonou-se por um cozinheiro simples e engraçado, muito diferente de todos aqueles homens ricos que a cortejavam tão estupidamente, e teve um filho com ele. Apesar de terem comprado um casarão agradável, o menino ficava muito sozinho e Valerie preferia levá-lo ao trabalho. E ali, entre sutiãs com plumas e cintas-liga, o garoto adquiriu sua perversão. Não naquela época, claro; mas depois, mais velho, quando começara a imaginar o quão inocente fora e o quanto poderia ter aproveitado melhor o momento. Momento este que durou somente até os 8 anos, quando Valerie morreu. Ele não gosta nem um pouco das idéias que povoam a sua mente, mas simplesmente não consegue evitar. Desde que se deu conta que não poderia lutar contra isso, guarda um leve desprezo pela mãe por ter provocado tal distúrbio e passa horas fazendo coisas que ocupem sua mente. Impõe a si mesmo ser totalmente correto nas coisas que faz, tendo aversão a tudo que é muito “liberal”, numa tentativa de vencer seu instinto que tanto o atormenta. O resultado de tamanho esforço em conter seu lado pervertido são suas feições obsessivas, sua aparência velha e o jeito sinistramente quieto.

A Autora


Nome: Luiza.
Personagem no MM: Louise. Esbanjando criatividade.
Idade: Resolvi parar de contar quando fiz 14, se não eu fico muito velha e o Peter desiste de me buscar.
Moradia: Esconderijo secreto escondido em segredo. Ahá, você nunca me achará! Bom saber que não serei vítima de um psicopata zumbi maníaco ou de um xerife fazendo sua caminhada matinal e bebendo suco de morango de caixinha com aroma artificial de uva, laranja, maçã, maracujá, abacaxi e morango, caso você seja um.
Personalidade: Altamente variável. Assim como o humor.
Ocupação: Estudante que não estuda – o que aqui conseqüentemente significa “sem ocupação”. Mas isso não significa que eu tenha tempo para te ajudar em alguma coisa.
Uma palavra: Supercalifragilisticexpialidocious.
Um medo: Monstro-cefalópode-mutante no ralo.
Uma bebida: Chá gelado.
Um emoticon: \ÒwÓ/